"Fotografar, para mim, é um
processo orgânico, quase como uma meditação
criativa onde o subconsciente aflora e o irracional permite se estabelecer. Tento criar universos
novos, possibilidades novas, fotos imersivas, que possam ser sentidas e elaboradas no âmbito do
sensível. A fotografia me ensina, a relação que criei com a câmera e com a imagem que produzimos
juntas expande o meu olhar. E com isso, surge a possibilidade de eu ver o outro, do outro se ver em
mim, o espaço para essa simbiose é aberto. E dessa forma uma fotografia que eu faço para mim, acaba
sendo do outro também, pois eu acredito que o sensível junta as pessoas, cria empatia e
conexão."